segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Injeçao monoponto


Injeção Monoponto INJEÇÃO ELETRÔNICA MONOPONTO (1 “bico”): No inicio dos anos 90, a Bosch desenvolvia uma nova geração de injeção eletrônica de combustível. Tratava-se de um sistema de Injeção Digital de Controle, que integrava as funções de injeção e de ignição, gerenciando todas as condições de funcionamento de um propulsor a combustão interna, ciclo otto. O sistema de Injeção Digital Monoponto, tinha o princípio de funcionamento semelhante à injeção analógica anterior, mas com mais recursos, obtido através de PROCESSAMENTO, de forma a poder manipular as informações com maior controle e precisão, acumulando informações em memória. PRINCIPAIS DIFERENCIAIS EM RELAÇÃO À ANALÓGICA ERAM: Controle da Mistura Através da sonda Lambda, analisa e corrige a queima da mistura; Controle de Ignição Esse sistema controla completamente a ignição, de forma autônoma, juntamente com outros parâmetros da injeção, melhorando em muito o desempenho. Auto Diagnóstico Um sistema completo que se auto diagnostica, podendo sinalizar falha ou enviar informações precisas através de um Scanner. Luz de anomalia Mostra visualmente se existe alguma falha detectada ou códigos de defeitos. Memória de adaptação Possui informações de dirigibilidade e vitais ao motor. Memória de erros Os erros são memorizados quando ocorrem e o mecânico reparador tem acesso posteriormente, através de um Scanner. PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA INJEÇÃO ELETRÔNICA MONOPONTO: É de possuir somente uma eletroválvula para todos os cilindros do motor. Esta válvula está montada no corpo da borboleta (peça parecida com um carburador). O corpo de borboleta integra outros componentes no sistema de injeção eletrônica que se encontram espelhados pelo motor, como o atuador de marcha lenta, o sensor de posição de borboleta (TPS), sensor de oxigênio (sonda lambda), entre outros. Ex. Veículos: (91-96) Monza 1.8 EFI, Kadett 1.8 EFI, Ipanema 1.8 EFI, Tipo 1.6 i.e, etc. 1 Bomba de Combustível 2 Filtro de Combustível 3 Sensor Posição Borboleta 3a Regulador de Pressão 3b Eletroválvula Injeção 3c Sensor de Temperatura Ar 3d Atuador de Marcha Lenta 4 Sensor de Temperatura 5 Sonda Lambda 6 ECU (Unidade de Comando) 7 Válvula de Ventilação Tanque 8 Bobina de Ignição 9 Vela de Ignição 10 Sensor de Rotação DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES: Bomba de Combustível: Responsável por pressurizar (gerar pressão) a linha de alimentação de combustível. Filtro de Combustível: Retém as eventuais impurezas do tanque e do combustível, a fim de não chegarem até a eletrovávula de injeção. Regulador de Pressão: Regula a pressão enviada pela bomba, de forma a mantê-la constante, fazendo o excesso retornar para o tanque. Eletrovávula de Injeção: Uma única eletroválvula que alimenta todos os bicos, pulverizando o combustível através de pulsos elétricos (tempo de injeção). Sensor de Temperatura do Ar: Mede a temperatura do AR admitido pelo motor, convertendo em sinal elétrico, enviado para a ECU. Atuador de Marcha Lenta: Um êmbolo controlado eletronicamente, funcionando como obturador à passagem de AR, a fim de regular a marcha lenta. Sensor de Temperatura da Água: Mede a temperatura do líquido de arrefecimento, convertendo em sinal elétrico, enviado para a ECU. Sensor de Posição de borboleta (TPS): Percebe o nível do acelerador, transformando em sinal elétrico, que é enviado para a ECU. Sensor de Fluxo de AR: É o principal sensor do sistema, pois é ele que mede a quantidade de Ar admitida pelo motor, enviando para a ECU na forma de sinais elétricos, para que seja calculada a proporção de mistura (AR/Combustível).

 Sonda Lambda: Também conhecido por sensor de oxigênio, que mede a proporção de oxigênio, que circula no escapamento a fim de corrigir a mistura. ECU (Unidade Central de Comando): É o coração do sistema, responsável por todo o funcionamento, onde estão guardadas todas as informações de como o motor deve se comportar nas diversas situações de uso, com memória adaptativa e de erros. Bobina de Ignição: Recebe os pulsos elétricos da ECU, gerando a alta tensão para o sistema de ignição, responsável pelas faíscas nas velas. Vela de Ignição: Recebe a alta tensão da bobina, provocando a ignição da mistura (ar/combustível) e dissipa o calor da câmara de combustão. Sensor de Rotação: Percebe o movimento do eixo do motor, transformando em pulsos elétricos, que são enviados à ECU. Conector de Diagnóstico: É um conector especial próprio para o diagnóstico do veículo, através do Scanner ou acesso ao código de falhas.